O Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT-SC) decidiu favoravelmente à família do técnico Caio Júnior em ação movida contra a Chapecoense. O treinador faleceu no trágico acidente aéreo que vitimou a delegação do clube em novembro de 2016, na Colômbia.





O processo já transitou em julgado, o que significa que não cabe mais recurso por parte do clube catarinense. A decisão garante o pagamento de indenização por danos morais e materiais aos familiares.
Indenização e pensão para familiares
A Justiça determinou que a Chapecoense pagará pensão para a viúva de Caio Júnior, Adriana Saroli, e para o filho Gabriel Saroli. O valor considerado para o cálculo da pensão e indenização leva em conta a expectativa de vida do treinador na época, que tinha 51 anos.
Além disso, os familiares receberão ressarcimentos e multas. A ação judicial foi motivada pela alegação de negligência da Chapecoense na contratação do voo fretado da empresa boliviana LaMia.
TST analisará valores da indenização
O Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, ainda irá analisar a quantia exata a ser paga pela Chapecoense. O caso tramita em segredo de justiça.
A transferência para o TST ocorreu após o TRT-SC entender que os direitos de imagem recebidos por Caio Júnior não deveriam ser incluídos nos cálculos salariais e de pensão. Na época, a remuneração mensal do treinador somava cerca de R$ 120 mil, incluindo CLT e direitos de imagem.
“Pelo tribunal catarinense não ter feito o cálculo em cima da remuneração global, incluindo direitos de imagem, entramos com um recurso no TST, em janeiro de 2024. Está pendente de julgamento desde então”, explicou Ruy Barbosa Jr., advogado da família.
Legado de Caio Júnior no futebol
Os filhos de Caio Júnior seguem os passos do pai no mundo do futebol. Matheus Saroli atua como sócio e coordenador de futebol de um clube em Campo Largo (PR), enquanto Gabriel Saroli dedica-se à carreira de treinador, tendo passagens pelos Estados Unidos e por clubes como Paraná Clube e Coritiba.
Fonte: Lance!
