A Copa do Mundo de 2026 está em sua segunda fase de venda de ingressos, mas muitos bilhetes ainda não foram comercializados. Alguns sorteados na primeira etapa de pré-venda já colocaram suas entradas à venda em plataformas oficiais da FIFA, com valores que chegam a impressionantes US$ 57,5 mil (quase R$ 300 mil) para a final do Mundial.
O ingresso em questão é para a Categoria 1, o setor mais nobre do estádio, cujo preço original de tabela é de US$ 6.370 (R$ 34,13 mil). Na plataforma de revenda da entidade, foi possível encontrar entradas para a decisão no MetLife, em Nova Jersey, por R$ 123,26 mil.

Preços exorbitantes e a política da FIFA
Apesar de serem comercializados na plataforma oficial da FIFA, a entidade não impõe limites de preço para a revenda. Isso se deve às leis de Canadá e Estados Unidos, países co-anfitriões, que não restringem o ágio na revenda de ingressos para eventos esportivos e shows. O México, também anfitrião, possui uma lei federal que proíbe a revenda por valor acima do nominal.
A FIFA cobra uma taxa de 15% sobre o valor de revenda, justificando que a medida garante segurança nas negociações e fomenta o desenvolvimento do futebol globalmente, com parte dos lucros sendo distribuída às federações filiadas.

Em nota oficial, a FIFA declarou que a receita da Copa do Mundo é reinvestida no crescimento do futebol e que espera reverter mais de 90% dos investimentos orçados para o ciclo 2023-2026 para o esporte.
Expectativa de queda nos preços de revenda
Atualmente, pouco mais de um milhão de ingressos foram vendidos na primeira fase, de um total estimado de 7,1 milhões para o Mundial de 2026. A expectativa é que, com o aumento da oferta nas próximas fases de venda, os preços praticados na revenda tendam a cair.
A FIFA também afirmou que manterá alocações reservadas para categorias específicas de torcedores com preço fixo e produtos “Siga o seu time”. A plataforma de revenda visa oferecer um método seguro para transações, conforme permitido pela legislação dos Estados Unidos.

Fonte: Lance!