A conquista da Libertadores pelo Flamengo, após um empate emocionante contra o Racing, demonstra que a “alma” e a “fome” são elementos cruciais no futebol, para além da tática e técnica.
O técnico Filipe Luís, mesmo com um jogador a menos durante boa parte da partida, implementou uma linha de cinco defensores com sucesso, já demonstrada em outros jogos. Contudo, o que se destacou foi a resiliência e a garra da equipe em um estádio hostil e sob pressão.

O time carioca mostrou uma energia renovada, superando as adversidades com determinação. Essa partida serviu como um marco, indicando que o elenco está pronto para buscar seu lugar na história, com uma combinação de talento e paixão.
A importância da “fome” no futebol
O conceito de “fome” como diferencial competitivo é frequentemente citado por grandes treinadores, como Pep Guardiola. Para ele, a motivação e o desejo de vencer, mesmo após conquistas, são fundamentais para manter o alto rendimento.
Guardiola enfatiza que, embora tática, técnica e estratégia sejam importantes, a “vontade” do jogador é o fator primordial. Ele acredita que a ânsia por superar desafios e a determinação em momentos difíceis são o que separam os campeões dos demais.
A preparação para as finais, segundo o técnico, não se resume a ensaios táticos, mas sim em garantir que o espírito de equipe esteja forte, com os jogadores prontos para lutar uns pelos outros. Essa mentalidade é um pilar para o sucesso duradouro.

A força humana no esporte
Toda a discussão sobre a importância da “fome” e da “alma” em campo ressalta a natureza humana do esporte. Assim como mencionado por filósofos, o futebol, em sua essência, é composto por seres humanos com suas complexidades.
Embora a análise tática e técnica seja indispensável, não se pode ignorar os aspectos emocionais e motivacionais que impulsionam os atletas. A capacidade de lutar nos momentos difíceis e a conexão entre os jogadores são componentes vitais para o sucesso, complementando o trabalho planejado pelas comissões técnicas.
Fonte: Lance!