Luciano é ídolo do São Paulo? Especialistas dividem opiniões; vote

Luciano atingiu a marca de 100 gols com a camisa do São Paulo, consolidando-se como um jogador de grande importância para o clube. Em sua sexta temporada, o camisa 10 soma 313 partidas e já conquistou três títulos: o Campeonato Paulista de 2021, a Copa do Brasil de 2023 e a Supercopa de 2024.

Apesar dos números expressivos, o atacante de 32 anos divide opiniões entre a torcida e especialistas. Sua performance na recente eliminação para a LDU, na Copa Libertadores, gerou críticas, mas ele segue como artilheiro da equipe na temporada, com 15 gols.

Especialistas debatem o status de ídolo

O debate sobre o status de Luciano como ídolo do São Paulo foi ampliado com uma pesquisa realizada por um portal esportivo, que ouviu 100 jornalistas. O resultado mostrou uma divisão: 63% votaram que ele é ídolo, enquanto 37% discordaram.

Alguns profissionais, como Marcelo Barreto, apresentador do Redação sportv, consideram Luciano uma referência atual, mas não o colocam no mesmo patamar de ídolos históricos como Raí ou Rogério Ceni. Ele destaca a importância do jogador em um período de menos conquistas para o clube.

Luciano, atacante do São Paulo, em imagem promocional — Luciano é peça importante no ataque do São Paulo.

Alexandre Lozetti, comentarista e ex-setorista do São Paulo, também se posicionou a favor, enfatizando a conexão do jogador com a torcida e sua capacidade de representar o clube em um momento desafiador.

O que falta para ser unanimidade?

Outros jornalistas, como Luis Roberto de Múcio e Rodrigo Coutinho, argumentam que Luciano ainda precisa ser o protagonista de um título de grande expressão para ser considerado um ídolo incontestável. Renata Mendonça acrescenta que, apesar da garra e gols importantes, a conquista mais relevante do clube em sua passagem não teve ele como figura central.

Sérgio Xavier, por outro lado, defende que Luciano já é um ídolo, valorizando sua postura em campo e o espírito que demonstra, que ressoa com a torcida.

A discussão reflete a subjetividade do termo “ídolo” no futebol, onde desempenho, títulos, longevidade e identificação com a torcida se misturam.