O Botafogo enfrenta uma onda de lesões musculares em 2025, com 26 casos confirmados desde a chegada do técnico italiano Davide Ancelotti em julho. Os recentes diagnósticos de Joaquín Correa e Marçal, ambos com problemas na panturrilha, aumentam a preocupação e levantam questionamentos sobre a metodologia de preparação física da comissão técnica, liderada por Luca Guerra.
Preocupação com Intensidade dos Treinos
A alta frequência de lesões musculares tem gerado incômodo nos bastidores do clube. Alguns métodos adotados pela comissão de Luca Guerra, que integrou a equipe de Carlo Ancelotti por anos, são considerados por fontes internas como excessivamente intensos para a realidade do futebol brasileiro, que exige adaptação a uma carga de jogos elevada e sequências apertadas.
Histórico de Lesões e Trocas de Comissão
Desde o início do ano, o Botafogo já passou por diferentes comandos técnicos, como Carlos Leiria, Cláudio Caçapa e Renato Paiva, antes da chegada de Davide Ancelotti. Essas trocas, segundo especialistas, podem interromper a continuidade de metodologias de preparação física, levando a uma adaptação constante dos atletas a diferentes cargas de trabalho. O período de julho a outubro registrou uma média de 0,22 lesões por semana sob o comando de Ancelotti, superior à de seus antecessores.
Outras Questões Físicas no Elenco
Além das lesões musculares, o Botafogo também lidou com casos de concussão, conjuntivite e outras alterações clínicas que afastaram jogadores importantes. A pressão por resultados, característica do futebol de alto nível, também pode acelerar o retorno de atletas lesionados, aumentando o risco de reincidência, como observado com o volante Danilo.
Fonte: Globo Esporte
