O Corinthians obteve autorização do Conselho de Orientação (Cori) para buscar um empréstimo de R$ 100 milhões. O objetivo é melhorar o fluxo de caixa e, principalmente, quitar o transfer ban que impede o clube de registrar novos jogadores.
A proibição de registrar atletas está em vigor desde agosto e se deve a uma dívida de aproximadamente R$ 40 milhões com o Santos Laguna, do México, pela aquisição do zagueiro Félix Torres. No total, o clube acumula mais de R$ 125 milhões em pendências financeiras em seis casos diferentes com condenações na FIFA.
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Crise financeira e planejamento
Em reunião do Cori realizada em 29 de outubro, o presidente Osmar Stabile apresentou a necessidade de contrair um empréstimo de R$ 100 milhões. Segundo a ata do encontro, o montante inclui R$ 27,5 milhões referentes à antecipação da cota da Liga Forte União (LFU) de 2026 para este ano, e outros R$ 72,5 milhões em empréstimo bancário a ser contratado até dezembro.
Os valores emprestados seriam quitados com débitos futuros nas cotas de 2026, em duas parcelas de aproximadamente R$ 36 milhões. A taxa de juros estipulada é de CDI + 3%. Todos os presentes na reunião aprovaram a autorização para a operação financeira, que ainda não foi concretizada.
O clube enfrenta sérias dificuldades financeiras, com um endividamento estimado em R$ 2,7 bilhões. Além da dívida com o Santos Laguna, outras condenações na FIFA, confirmadas pela Corte Arbitral do Esporte (CAS), podem resultar em novos transfer bans em um futuro próximo.
Impacto no planejamento para 2026
O cenário financeiro conturbado tem gerado indefinições no planejamento esportivo para a temporada de 2026, o que tem desagradado o elenco. Questões como renovações de contrato de quatro jogadores e o retorno de três atletas emprestados ainda estão em aberto.
Fonte: Globo Esporte
