A seleção de Senegal passa por um processo natural de renovação, mantendo veteranos como Sadio Mané e Édouard Mendy, mas abrindo espaço para novas promessas. Jovens talentos que poderiam atuar por seleções europeias optaram por representar o país africano.
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O movimento de atletas com descendência senegalesa defendendo potências europeias, como Ousmane Dembélé e Leroy Sané, vem se invertendo. Agora, jovens talentos recusam convites de seleções como França e Espanha para vestir a camisa de Senegal.
Novo ciclo promissor
Assane Diao, Ibrahima Mbaye e Mamadou Sarr representam o futuro da seleção senegalesa. Após se destacarem no futebol europeu, os três ganham espaço sob o comando de Pape Thiaw e são vistos como pilares para a equipe. 
Enquanto nomes experientes como Mané, Koulibaly, Mendy, Jackson e Gueye seguem importantes, a nova geração chega para oxigenar o elenco e preparar o terreno para a Copa do Mundo de 2026.
Assane Diao, atacante do Como, teve sua formação nas categorias de base da Espanha e aos 19 anos é uma das apostas do clube italiano. Ele foi convocado para os amistosos contra Brasil e Quênia.
Ibrahima Mbaye, ponta de 17 anos, revelado nas categorias de base da França e no PSG, integrou o elenco profissional e agora recebe sua primeira convocação para a equipe principal de Senegal.
Mamadou Sarr, zagueiro francês, passou por clubes como Lens, Lyon, Strasbourg e Chelsea antes de retornar ao seu país. Esta é sua estreia pela seleção senegalesa.
Há expectativa de que o trio represente Senegal na Copa do Mundo de 2026. O movimento de exportação de talentos senegaleses para seleções europeias tem perdido força.
Raízes e orgulho nacional
Historicamente, muitos atletas de origem africana optaram por seleções europeias. Na França, por exemplo, muitos convocados para a Copa de 2022 tinham raízes africanas. Com Senegal, não foi diferente, com nomes que defenderam a França.
Outros jogadores com ascendência senegalesa se espalharam por diferentes seleções, como Leroy Sané (Alemanha) e Ousmane Dembélé (França). Estes talentos cresceram na Europa, mas têm sangue senegalês.
O orgulho de representar Senegal já moveu gerações recentes. Atletas que nasceram na França, mas escolheram jogar pelo país africano incluem Koulibaly, Édouard Mendy, Abdou Diallo e Idrissa Gueye. O mesmo vale para Keita Baldé Diao, nascido na Espanha.
Com jovens talentosos assumindo protagonismo e veteranos mantendo a base sólida, Senegal se prepara para um novo ciclo promissor, reforçando a ligação entre o sucesso europeu e o orgulho de vestir as cores de sua terra natal.
Fonte: O Gol
