O Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1 se transformou em uma oportunidade de negócio para os moradores do entorno do Autódromo de Interlagos. Vizinhos do circuito criaram formas inovadoras de comércio, aproveitando o grande fluxo de pessoas para vender desde colecionáveis temáticos e alimentos até serviços essenciais.


Renan Lacerda e Caio Tagami transformaram a garagem da família em um ponto de venda de bebidas e espetinhos. O que começou como um hobby na adolescência se tornou uma tradição mantida até hoje, atraindo clientes fiéis que acompanham o evento há anos. O bar improvisado também se tornou um ponto de encontro para fãs de rock, com a música tocando a pedido da clientela.

Alexandre Tacconi, proprietário de um sebo nas proximidades, adaptou seu negócio. Anteriormente um bar-sebo, o local agora funciona apenas como livraria, devido a mudanças na estrutura imposta pelos organizadores do evento. Ainda assim, Tacconi mantém a loja aberta durante os dias de GP, atraindo clientes que buscam livros, discos e DVDs.
Venda de ambulantes e serviços essenciais
Nas ruas de Interlagos, ambulantes oferecem uma variedade de produtos relacionados à Fórmula 1, com destaque para itens de Ayrton Senna. Capas de chuva são itens essenciais devido ao clima instável da região. A venda de alimentos e bebidas, como os populares espetinhos, também movimenta o comércio informal.
Além de produtos, alguns moradores e comerciantes oferecem serviços básicos, como o uso de banheiros, mediante pagamento. Essa iniciativa improvisada demonstra a criatividade dos vizinhos do autódromo em capitalizar sobre um dos maiores eventos esportivos do país.

Fonte: Lance!
