O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, terá seu recurso julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD) nesta quinta-feira (30). O julgamento pode definir se a partida contra o Racing, pela Copa Libertadores, será a última do atleta na temporada de 2025.
Julgamento de Recurso no STJD
Bruno Henrique foi suspenso por 12 jogos do Brasileirão e multado em R$ 60 mil após investigação da Polícia Federal sobre manipulação de apostas, iniciada em agosto de 2023. O atleta e outros envolvidos foram indiciados em abril deste ano.
Caso o recurso seja negado, o jogador cumprirá a pena a partir do próximo jogo. Com nove rodadas restantes no Campeonato Brasileiro, o Flamengo disputaria no máximo mais dez partidas na temporada. Assim, Bruno Henrique teria dois jogos para cumprir em 2026. 
O STJD confirmou que a sessão desta quinta-feira (30), às 10h, julgará cinco processos, incluindo quatro recursos voluntários. A sessão terá transmissão ao vivo.
Defesa e Sentença Anterior
A defesa de Bruno Henrique, representada pelos advogados Michel Assef Filho e Alexandre Vitorino, argumentou pela prescrição do caso. Eles ressaltaram a importância do cumprimento das regras e a legítima luta contra a manipulação de resultados, mas também a necessidade de respeito aos prazos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).
Na decisão anterior, em setembro, houve divergências entre os auditores. Alguns votaram pela absolvição em determinados artigos, enquanto outros aplicaram a pena mínima de 12 jogos de suspensão e multa de R$ 60 mil.
Entenda o Caso de Apostas
Bruno Henrique foi denunciado em junho após investigação do Ministério Público do Distrito Federal. A acusação aponta que o jogador teria informado seu irmão, Wander Nunes Pinto, sobre a possibilidade de receber um cartão amarelo na partida contra o Santos, em novembro de 2023. Apostas significativas foram feitas no cartão do atleta, levantando suspeitas das casas de apostas.
Mensagens extraídas do celular do irmão de Bruno Henrique serviram como base para a denúncia. O caso levanta discussões sobre a integridade do futebol e o envolvimento de atletas em esquemas de apostas.
Fonte: Lance!
