O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) interveio no processo eleitoral do Fluminense, que definirá o presidente do clube para o triênio 2026-2028. Em reunião administrativa, o órgão mediou um acordo entre a atual gestão e a oposição para garantir transparência e igualdade no pleito.

Um compromisso firmado é a criação de uma Comissão Eleitoral independente até o dia 5 de novembro. Essa comissão será designada pelo presidente do Conselho Deliberativo e separada da diretoria executiva, seguindo a Lei Pelé.
Comissão Eleitoral independente definirá regras
A comissão eleitoral terá como base a legislação esportiva vigente. Sua composição deverá ser heterogênea, pautada pelos princípios da isonomia e da publicidade, com membros e criação publicados no site oficial do Fluminense.
A reunião contou com a presença do promotor Rogério Pacheco Alves, de representantes da oposição como Celso Barros e Rafael Rolim, e de advogados ligados ao clube, incluindo Dr. Heraldo Iunes Filho e Dr. Mauro Vinicius Marques.

Votação online segue sem consenso
Um ponto de divergência entre as partes foi a possibilidade de votação remota ou online, tema de grande interesse da oposição. As discussões sobre este formato ainda não chegaram a um acordo.
O processo do Ministério Público visa garantir a “higidez e transparência do processo eleitoral”, que iniciou oficialmente em 1º de novembro. O período de inscrição de chapas vai até o dia 15, com a votação prevista para 29 de novembro, dependendo do calendário da CBF.
Fonte: Lance!