Uma pesquisa recente realizada pelo Instituto Prefab Future revelou um dado interessante sobre a preferência futebolística no Rio de Janeiro (capital): o Fluminense demonstra uma força notável entre o público feminino. Embora o Flamengo lidere o ranking geral em ambos os gêneros, o Tricolor das Laranjeiras salta da quarta posição entre os homens para a segunda posição entre as mulheres entrevistadas.

O levantamento, que ouviu 1200 moradores da capital fluminense nos dias 3 e 4 de novembro em diversos pontos de circulação, detalha a distribuição das torcidas. Entre as mulheres, o Flamengo aparece com 54,4%, seguido de perto pelo Fluminense com 10,4%, Vasco com 10% e Botafogo com 8,7%. Já entre os homens, os números mostram o Flamengo com 57,7%, Vasco com 12,4%, Botafogo com 10,6% e o Fluminense com 9,8%.

Outro dado relevante é o percentual de torcedores que não torcem para nenhum clube ou não souberam responder. Entre as mulheres, esse número chega a 14,3%, superando a soma das quatro principais torcidas. Nos homens, essa taxa é significativamente menor, caindo para 6,4%.
Fluminense é terceiro no geral
Considerando todos os torcedores na capital, o Flamengo se mantém na liderança disparada, com 56% das preferências. A soma das torcidas de Vasco (11,1%), Fluminense (10,1%) e Botafogo (9,6%) ainda fica atrás do rubro-negro. Clubes de fora do estado, como o Corinthians, aparecem com pequena expressão (0,5%), seguidos por Ceará e São Paulo (0,4% cada). O levantamento aponta que o domínio do Flamengo se estende por todas as faixas etárias, classes sociais, regiões e afiliações religiosas.

Sobre a pesquisa
O levantamento do Instituto Prefab Future buscou entender o futebol como um reflexo da cultura carioca e das transformações socioeconômicas da cidade. A metodologia utilizada foi quantitativa, com entrevistas presenciais e questionários estruturados. A amostra foi planejada para ser proporcional aos diferentes bairros e regiões da capital, garantindo um nível de confiança de 95% e uma margem de erro de 3,47 pontos percentuais.
O estudo considerou dados do IBGE e do TSE para sua composição. As entrevistas foram conduzidas e auditadas pela equipe do próprio instituto, assegurando a qualidade e a precisão dos dados coletados.
Fonte: Lance!
