George Weah lidera iniciativa da Fifa contra o racismo no futebol

George Weah, ícone do futebol, lidera painel da Fifa contra o racismo, classificando-o como ‘doença’ e pedindo união para banir o preconceito do esporte.

O ícone do futebol mundial George Weah assumiu um papel de liderança no combate à discriminação. Em uma reunião do “Painel de Voz dos Jogadores” (PVP) da Fifa, realizada em Rabat, Marrocos, o ex-jogador e ex-presidente da Libéria classificou o racismo como “uma doença” e clamou por um esforço conjunto para erradicar o preconceito no esporte.

O painel, composto por 16 lendas do futebol, integra a Posição Global da FIFA Contra o Racismo, documento aprovado em maio de 2024. A iniciativa busca promover ações concretas contra todas as formas de discriminação no esporte.

George Weah em evento da Fifa contra o racismo.
George Weah, ex-jogador e líder do painel da Fifa.

A voz de Weah contra o preconceito

George Weah, um dos líderes da iniciativa, destacou a importância de sua participação no painel. Ele agradeceu ao presidente da Fifa, Gianni Infantino, pelo convite e ressaltou ter a autoridade de quem vivenciou o preconceito em sua carreira.

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“Minha voz é fundamental porque eu joguei; eu sofri racismo durante minha época. Então, pensei que sou um dos jogadores que estaria em posição de dizer ‘Não ao Racismo'”, declarou Weah.

George Weah em foto de arquivo.
George Weah, ex-presidente da Libéria.

O ex-atleta enfatizou que o futebol transcende fronteiras, sendo uma ferramenta poderosa de união universal, e que o racismo contraria a essência do esporte.

“O futebol une as pessoas. Ele une o mundo inteiro, e isso o torna bonito”, afirmou. “Mas, no fim das contas, o importante é eliminar a parte negativa do esporte, porque a essência do jogo é unir, é desfrutar e é se divertir.”

Expansão da iniciativa contra o racismo

Weah vê o painel como um ponto de partida promissor, mas defende a ampliação do movimento. Ele pretende fazer um apelo direto ao presidente da Fifa para incluir mais ex-jogadores influentes na luta contra a discriminação, buscando consolidar uma “só voz” no combate ao preconceito.

“Vou propor ao Sr. Infantino que traga mais pessoas a bordo, porque temos ex-jogadores que as pessoas também ouvem. Queremos ter certeza de que teremos uma só voz, e essa única voz causará um impacto, fará a diferença”, concluiu o líder do painel.

Fonte: Lance!

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