O Grupo Pachuca, conglomerado mexicano que controla o Real Oviedo, emitiu um comunicado oficial em defesa de seu presidente, Jesús Martínez, e do assessor legal Hipólito Gerardo Cabrera, ambos alvo de uma ordem de detenção no México. O grupo alega que a ordem judicial é irregular e defende a legalidade de suas ações.
O caso teve início com o fim do contrato entre Grupo Pachuca e Grupo Lauman (concessionária da Fox Sports México) em maio de 2024. Posteriormente, o Grupo Pachuca firmou um novo acordo para transmissão dos jogos do León e Pachuca, o que, segundo a empresa, foi feito com o consentimento da antiga parceira.
Acusações e defesa do Grupo Pachuca
A Fox Sports México levou o caso à Justiça, que emitiu medidas para tentar impedir a transmissão de um jogo. No entanto, o Grupo Pachuca afirma que tais resoluções foram emitidas mesmo com sentenças prévias confirmando a rescisão do contrato anterior e a validade do novo acordo. Martínez e Cabrera foram acusados de “desobediência de particulares”, mas a empresa garante que as medidas que fundamentam a acusação já haviam sido anuladas. 
O grupo denunciou que o juiz agiu com complacência e que o processo é excessivo, violando os direitos fundamentais de seus dirigentes. A empresa lamenta o uso indevido do sistema judicial para prejudicar a instituição.
Jesús Martínez se manifesta
Em um vídeo divulgado anteriormente, Jesús Martínez defendeu sua trajetória e a do Grupo Pachuca, afirmando que durante 30 anos cumpriram rigorosamente todos os seus contratos. Ele citou o testemunho de patrocinadores, instituições e o pagamento pontual de impostos, além da criação de empregos nas áreas de saúde, educação e esporte. “Seguiremos confiando em México e continuaremos construindo um México melhor”, declarou.
O Grupo Pachuca reiterou seu compromisso com os valores de respeito, honestidade e solidariedade, e expressou confiança de que o Poder Judiciário corrigirá a situação, resolvendo o conflito com o Grupo Lauman em benefício dos torcedores e do futebol mexicano.
Fonte: Marca
