Juan Vecino: O uruguaio que virou botafoguense e vai ao jogo contra o Mirassol

Juan Vecino, uruguaio apaixonado pelo Botafogo desde os tempos de Manga, estará presente no jogo contra o Mirassol. Conheça sua história.

Juan Vecino, um uruguaio apaixonado pelo Botafogo há mais de 50 anos, renovará sua conexão com o clube neste sábado no interior de São Paulo. Sua paixão alvinegra nasceu por influência do lendário goleiro Manga, ídolo botafoguense, ainda em Montevidéu.

Vecino se mudou para o Brasil em 2007 e reside atualmente em Bálsamo (SP), cidade próxima a Mirassol, palco da partida pela 31ª rodada do Brasileirão. Mesmo com a pressão de amigos para torcer por times locais, seu amor pelo Botafogo só se fortaleceu.

Ele conta que a relação com o clube foi intensificada com a chegada de outro ídolo uruguaio na mesma época de sua mudança para o Brasil: Loco Abreu. “Sempre simpatizei com o Botafogo desde que estava no Uruguai e logicamente morando aqui reforcei meus laços”, afirma Vecino, que é sócio-torcedor e integra a Sampafogo.

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Juan Vecino e Alexander Barboza em São José do Rio Preto (SP) — Foto: Divulgação/Botafogo
Juan Vecino e Alexander Barboza em São José do Rio Preto (SP) — Foto: Divulgação/Botafogo

Histórico e Amor pelo Progreso

Nascido em Colônia do Sacramento, Vecino também torce pelo Progreso, um clube modesto de Montevidéu. Inicialmente, ele veio ao Brasil para trabalhar como correspondente de uma rádio uruguaia, mas a empreitada não deu certo. No entanto, ele permaneceu no país e hoje vive em Bálsamo (SP).

Em 2024, Vecino esteve presente em uma partida marcante: a derrota por 3 a 1 para o Peñarol, que garantiu a classificação do Botafogo para a final da Libertadores. Devido às dificuldades de viajar para o Rio de Janeiro, o jogo em Mirassol representa uma oportunidade única de acompanhar o time presencialmente.

“Quando fomos campeões da Série B em Pelotas em 2021, contra o Brasil de Pelotas, eu estava lá”, relembra Vecino. Ele também destaca sua presença constante na Copinha, acompanhando o time do Botafogo todos os anos em janeiro, independentemente de onde jogue.

Juan Vecino e Mateo Ponte em São José do Rio Preto (SP) — Foto: Divulgação/Botafogo
Juan Vecino e Mateo Ponte em São José do Rio Preto (SP) — Foto: Divulgação/Botafogo

Conexão com os Jogadores

Vecino mantém contato com os jogadores uruguaios do elenco do Botafogo. Ele reencontrou Santi Rodríguez, a quem viu dar os primeiros passos no futebol no Nacional, e Mateo Ponte. O encontro ocorreu no hotel da concentração do time antes da partida.

“Eu e Santi nos conhecemos anteriormente quando ele jogava no Nacional. Todos os anos eu ia assistir às categorias de base no Uruguai, então o vi jogar algumas vezes”, conta Vecino, que também interage com Mateo Ponte, campeão brasileiro e sul-americano.

A admiração de Vecino pelo futebol brasileiro é notória, especialmente pela seleção de 1970. No entanto, seu coração é dividido entre a Seleção Uruguaia, o Botafogo e o Progreso. “Meu amor é a Celeste Olímpica, o Botafogo e o Progreso. Além dessas três camisas, não consigo acompanhar outra.”

Juan Vecino e Santi Rodríguez em São José do Rio Preto (SP) — Foto: Divulgação/Botafogo
Juan Vecino e Santi Rodríguez em São José do Rio Preto (SP) — Foto: Divulgação/Botafogo

Previsão para o Jogo

Esperançoso por uma vaga na próxima Libertadores, Vecino expressa saudade do time histórico de 2024, citando Igor Jesus como seu ídolo da geração e Artur Jorge como o técnico.

Para o confronto contra o Mirassol, Vecino aposta em uma vitória alvinegra: “Será 2 a 0! O Santi prometeu um gol e uma assistência. O outro vai ser do Chris Ramos”, concluiu.

Fonte: Globo Esporte

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