Libertadores 2025: Argentina em jejum histórico de títulos

Argentina vive jejum histórico de títulos na Libertadores desde 2019. Flamengo na final pode fazer Brasil igualar número de conquistas.

A Argentina atravessa um momento atípico na Copa Libertadores. Com a eliminação do Racing diante do Flamengo na semifinal, o país completou um período sem um representante sequer chegar à final do torneio, algo que não ocorria desde 2019.

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Nazareno Colombo e Adrián Balboa reagem ao fim da semifinal da Libertadores entre Racing e Flamengo (Foto: Luis Robayo/AFP)

O último título argentino na Libertadores foi em 2018, quando o River Plate superou o Boca Juniors por 3 a 1 em uma final histórica no Santiago Bernabéu, em Madri. Desde então, as equipes argentinas não conseguiram replicar o sucesso, enfrentando dificuldades em alcançar a decisão continental.

As finais de 2019 e 2023 registraram a presença de um argentino na disputa. Em 2019, o River Plate foi derrotado pelo Flamengo com dois gols de Gabriel Barbosa no final. Já em 2023, o Boca Juniors perdeu para o Fluminense na prorrogação.

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Apesar do jejum recente, clubes argentinos somam 25 títulos e 13 vice-campeonatos da Libertadores, liderando o ranking histórico. No entanto, o Brasil se aproxima com 24 conquistas e 19 vices, podendo igualar o número de troféus caso o Flamengo vença a final de 2025.

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Allan reage após derrota do Palmeiras na semifinal da Libertadores contra a Liga de Quito (Foto: Rodrigo Buendia/AFP)

O cenário de domínio brasileiro na competição é notório desde 2019, com pelo menos um representante nacional chegando à final em todas as edições. Em quatro oportunidades, desde 2020, a decisão foi protagonizada exclusivamente por clubes brasileiros, evidenciando a força do futebol do país na América do Sul.

Jejum Histórico e Comparativo

O atual período sem títulos iguala o maior jejum argentino na história da Libertadores, que ocorreu entre 1987 e 1993. Contudo, a Argentina ainda detém o recorde de participação consecutiva em finais, com 17 edições entre 1963 e 1979. O Brasil, por sua vez, registra uma sequência de sete participações.

A performance recente das equipes brasileiras tem reduzido a diferença histórica para os argentinos. A consolidação do Brasil como potência continental, com finais majoritariamente brasileiras, contrasta com o momento de enfraquecimento de seus rivais. A expectativa é que essa tendência continue, aumentando a competitividade na disputa pelo título mais cobiçado da América do Sul.

Fonte: Lance!

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