O Qarabağ, clube do defensor brasileiro Matheus Silva, vive um momento especial na Champions League 2025/26. A equipe azeri ocupa a 15ª colocação na competição, com duas vitórias e uma derrota em três jogos, e se prepara para um desafio contra o Chelsea, da Inglaterra, pela quarta rodada da fase de grupos.
Matheus Silva, peça importante na defesa do Qarabağ, analisou a expectativa para o confronto contra o bicampeão europeu e destacou a confiança adquirida pela equipe.
— É uma partida que todo jogador sonha disputar. O Chelsea é um clube com muita tradição, jogadores de altíssimo nível e uma história marcante na Champions. A expectativa é grande, mas também é uma oportunidade de mostrar o nosso valor. Sabemos da força deles, mas também confiamos muito no nosso trabalho. Vamos respeitar o adversário, mas entrar com a mesma mentalidade que tivemos nas outras partidas: competir, jogar com coragem e buscar o resultado — afirmou o defensor. 
Clima de confiança em Baku
O bom desempenho do Qarabağ na Champions League tem gerado otimismo em Baku. A equipe já conquistou duas vitórias, superando o Benfica em Lisboa e o Copenhague em casa, além de ter apresentado competitividade mesmo na derrota para o Athletic Bilbao. Esse cenário criou um ambiente positivo, que Matheus Silva considera um combustível extra.
— A atmosfera é incrível. A torcida está muito empolgada com o momento que estamos vivendo e isso contagia todo mundo. Dá para sentir nas ruas, nas redes sociais, em cada treino as pessoas acreditam no time. Esse apoio tem sido fundamental, e queremos retribuir dentro de campo com boas atuações e resultados que orgulham o país — disse o jogador.
Adaptação e objetivos na Champions
Matheus Silva chegou ao Qarabağ em 2023 e se adaptou rapidamente, tornando-se titular. Ele ressalta a importância do clube em sua ambientação e o entrosamento do elenco, que inclui outros brasileiros, facilitando a convivência.
— É uma cultura bem diferente, mas eu sempre procurei enxergar isso como uma oportunidade de crescimento, dentro e fora de campo. No começo, tudo é novidade, o idioma, o clima, a alimentação, mas com o tempo, você vai se adaptando e criando uma rotina. Hoje me sinto muito à vontade aqui, o clube me acolheu muito bem e isso faz toda diferença — explicou.
— Ter outros brasileiros no elenco ajuda muito na adaptação, especialmente quando você está em outro país. A gente se apoia bastante, conversa muito e mantém aquele clima leve do futebol brasileiro. O grupo é muito unido, e isso reflete dentro de campo — acrescentou.
Com o foco em manter o bom desempenho, o defensor de 28 anos, que soma 14 partidas e 13 como titular na temporada, declarou os objetivos do clube na competição continental: avançar o máximo possível e escrever um novo capítulo na história do Qarabağ.
Fonte: Lance!
