Holandês condenado por estupro é vetado do Mundial de vôlei de praia

Jogador holandês Steven van de Velde, condenado por estupro, tem visto negado e está fora do Mundial de Vôlei de Praia.

Steven van de Velde, jogador de vôlei de praia da Holanda, está fora do Mundial da modalidade, que ocorrerá na Austrália. O atleta, condenado por estupro de uma menor de idade em 2016, teve seu visto de entrada ao país negado. A competição está programada para os dias 14 a 23 de novembro, na cidade de Adelaide.

Steven van de Velde, atleta de vôlei de praia, teve visto negado para o Mundial
Steven van de Velde não poderá disputar o Mundial de Vôlei de Praia.

A decisão foi comunicada por Heleen Crielaard, diretora técnica da associação de vôlei holandesa. “Infelizmente fomos informados de que foi tomada a decisão de não conceder o visto. Lamentamos, mas não temos escolha a não ser aceitar a decisão”, declarou Crielaard.

Relembre o caso de Steven van de Velde

Em 2016, Steven van de Velde foi sentenciado a quatro anos de prisão pelo crime de estupro, ocorrido em 2014. Na época com 19 anos, o jogador viajou da Holanda para o Reino Unido com o objetivo de encontrar uma adolescente de 12 anos que conheceu online. No local, ele a forçou a ter relações sexuais. O caso veio à tona quando a vítima procurou uma clínica para tomar a pílula do dia seguinte. Van de Velde cumpriu 13 meses de sua pena antes de retornar à sua carreira esportiva.

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Steven van de Velde em ação em uma partida de vôlei de praia
O atleta já havia enfrentado polêmica durante as Olimpíadas de Paris 2024.

Controvérsias nas Olimpíadas de Paris 2024

Durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024, Steven van de Velde, em dupla com Alexander Brouwer, foi alvo de vaias em todas as partidas. O jogador optou por se isolar do restante da delegação holandesa, não ficando na Vila Olímpica e evitando contato com a imprensa. Sua participação nos Jogos gerou grande revolta, com uma petição online solicitando sua exclusão e um pronunciamento público de organizações de defesa de vítimas de violência enviado ao COI e à Federação Holandesa de Vôlei. No entanto, os pedidos não foram acatados.

Fonte: Lance!

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